segunda-feira, 28 de março de 2011

Denúncias, exclusões, estatuto e nova fase



A Cia fica cada vez mais forte com a união de seus membros
A Cia dos Blogueiros, entidade virtual sem fins lucrativos criada para agregar blogueiros, passou por turbulências nos últimos dias provocadas por um ex-membro que tinha, de acordo com suas atitudes e mensagens, o único objetivo de prejudicar um desafeto.

O membro atacado se filiou em 9 de novembro de 2010. Vinte dias depois, o outro blogueiro fez sua inscrição. Desde então, o segundo inscrito passou a fazer denúncias de plágio contra o primeiro.

Como a Cia nunca tinha passado por isso, decidiu esta coordenação criar o Conselho de Ética, formado por membros que se voluntariaram a julgar casos como este e outros problemas que possam acontecer. Esses conselheiros têm o poder de até excluir integrantes do grupo, e assim fizeram com os dois.

Na primeira denúncia, o membro acusado foi orientado a indicar fontes de seus posts. Parte dos conselheiros queria excluir o denunciante também pela forma ríspida que tratou o caso, atacando de forma grosseira e pública o desafeto. Decidiu-se não fazer isso.

CAMPANHA
O caso levou esta coordenação a criar uma campanha contra o plágio, inclusive com um selo que é usado neste blog e por vários integrantes do grupo. Levou também a iniciar planos para criação de um estatuto próprio.

Revoltado com a decisão, o membro acusador afirmou não confiar na coordenação e prometeu não fazer mais qualquer denúncia. Mas, pouco tempo depois, voltou a acusar. E como sempre de forma pública e acintosa.

O caso voltou a ser julgado pelos conselheiros. Pela maioria, decidiu-se pela exclusão dos dois. O problema foi justamente uma briga sem fim entre ambos em que a Cia dos Blogueiros era usada como ponte.

Pela maioria, o grupo decidiu que isso não deveria continuar. E excluiu ambos.

O primeiro membro, como de costume, atacou a coordenação e seus conselheiros, exigiu direitos baseados na Constituição, mas se esqueceu de que a Carta Magna dá os mesmos direitos a todos. Temos o direito de não manter alguém tão agressivo em nosso grupo; temos o direito de não servir de ponte para uma rixa; temos o direito ao respeito. Somos um grupo pacífico, com o objetivo de divulgar e discutir nossas ideias, não uma área para combate.

Enfim, o acusador recorreu, mas o grupo não aceitou. O acusado recorreu, mas desistiu. Ambos já não fazem mais parte do grupo.

É importante destacar que a expulsão dupla ocorreu pela forma como tudo aconteceu. Caso o acusador tivesse sido respeitoso, discreto, apontado o problema simplesmente, acredito que tudo ocorreria de forma diferente. Mas ele preferiu o ataque, o achincalhamento aberto, o afrontamento, o desmerecimento. Como alguém que não confia no grupo pode querer permanecer nele?

No caso do acusado, sua exclusão foi uma maneira de evitar que tudo continuasse. Seu recurso seguia para ser aceito pelo Conselho e tudo levava a crer que continuaria conosco. Mas decidiu deixar a Cia, também desgastado pela situação.

FUTURO
Em todo caso negativo, é possível tirar coisas positivas. Enfrentando o problema, a Cia dos Blogueiros cresceu. O Conselho de Ética mostrou rapidez e seriedade na análise dos casos e aumentou o número de integrantes no Grupo de Discussão do Yahoo, onde são postadas oficialmente as decisões.

Mas, por causa de membros como o acusador, decidiu esta coordenação moderar os comentários aqui no blog. Isso não será um problema porque quem costuma comentar nos textos será, aos poucos, incluído em uma lista branca. Assim, a opinião continuará postada automaticamente sem moderação.

O próximo passo é criar um estatuto, afinal foi usado como muleta para alegar desconhecimento do que já é proibido por lei e pela ética. Vamos criá-lo com a ajuda de todos os membros, mas nele não haverá nada que o conselho não possa decidir, como representante dos mais de 200 blogs cadastrados e maior autoridade deste grupo junto com a coordenação.

Vamos seguir em frente, afinal, como diz o ditado, é nos momentos de crise que se cresce. E com a Cia crescendo, crescemos todos nós.