domingo, 30 de janeiro de 2011
Papel e caneta
Papel e caneta
Ele acaba de acordar
Tudo parece novo
Esta tudo rodando
Ele não lembra de nada
Ele esta incomodado
O que o incomoda?
A caneta em sua frente é sua única saída
O papel em branco é a sua mente
Ela começa a rabiscar
Tudo continua novo
Todos o chamam de louco
Por um instante ele acredita
Mas sua vontade ainda é maior
Ele continua escrevendo
Seus piores medos
Suas aflições
Seus desejos
São transformados em textos
Será que isto o incomoda?
Ele se sente indiferente e continua escrevendo
Palavras vão surgindo do nada
Uma livre associação
Um louco brincando com um papel e uma caneta
Nada mais importa
O que os outros pensam?
Por que ele escreve?
Onde ele está?
Ao lado está sua inspiração
Tudo continua novo
Outra vez e chamado de insano
Louco?
Burro?
Apaixonado?
Excluído?
Sim, Excluído
Continua escrevendo como se nada importasse
E alguma coisa importa?
O louco se apresenta através de um pseudônimo
O EXCLUÍDO
Aqui estou eu
O papel e caneta o libertam
Prazer eu sou o Excluído
Prazer eu sou o Excluído
Prazer eu sou o Excluído
Fale mal mais fale de mim
Prazer eu sou o Excluído
Prazer eu sou o Excluído
É verdade?
E isso importa?
Ele continua escrevendo?