domingo, 30 de janeiro de 2011

Pequenas histórias sobre grandes pessoas



Mas acontece cada uma neste mundo. Todos têm passagens marcantes para contar sobre amigos e conhecidos. Às vezes a gente fica sabendo de pequenos fatos que jamais serão esquecidos, que marcam a vida de certas pessoas.

Eu tive uma amiga, senhora já de idade, que era uma pândega. Dentre outras coisas, fazia o charuto mais gostoso do mundo. Ela tinha um genro, sujeito inteligente, técnico que cuidava da rede de transmissão da tevê Globo.Como ganhava muito bem, comprou logo uma Kawasaki de não sei quantas cilindrada. Um luxo.

Um dia, visitando a sogra, deixou a máquina fora da garagem; começou a chover. A velha senhora logo gritou:

-Filho, vem tirar a lambreta da chuva.

Certa feita, essa mesma senhora ficou doente e precisou tomar um medicamento chamado frisium. Gritava para a neta, que morria de rir:

Filha, tá na hora de tomar o meu frezzer.

Pensam que acontece só com pessoas idosas...tá certo.

Tenho um amigo cujo nome omitirei, que foi nomeado secretário de uma administração municipal do PT e que, por força das suas responsabilidades, viajava sempre para Brasília.

Contaram-me que na primeira viagem de avião, ele sentou-se perto da janela e não tirava os olhos do motor do aparelho; às vezes cochilava, balançava a cabeça, mas voltava a olhar fixamente para o motor. Uma senhora ficou com dó e disse:

-Filho, pode dormir sossegado que eu tomo conta do motor para o senhor.

E tem uma de outro amigo cujo nome também não digo, mas que é conhecido como O Poeta das Multidões, empresário atuando no ramo quiboeiro. Certa feita estava na frente do Tribunal de justiça em São Paulo onde um sujeito fora condenado à prisão perpétua. Perguntado pela imprensa que cobria o fato sobre qual teria sido a pena mais justa para o réu, disse:

-Prezados tespc..telepect....te-les-pe-cta-dores acho que a pena mais justa seria a metade da prisão perpétua.

Mas tem uma...

Em uma cidade aqui por perto, um senhor idôneo, bem situado na vida, respeitado in extremis no seu grupo social e profissional, um dia resolveu comer fora do coxo.
O danado, aproveitando uma tarde ociosa, foi em uma certa casa e mandou ver. Perdeu a hora e precisou sair na correria.Chegando em casa, foi ao banho. Estava fazendo a barba quando a porta abriu e entrou a cara-metade. Um grito e uma pergunta:

- Como o senhor explica isso aí?

Olhando para baixo, viu que por engano, havia colocado uma ceroula, modelo feminino, da dama que o presenteara com os seus favores...diabo, qual o nome da peça de roupa?
Imediatamente empurrou a mulher para fora do banheiro e disse:

-Não tem explicação.