quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A mente que mente



“A mentira cria uma parede invisível entre tal individuo e a realidade, na qual não lhe permite enxergar as consequências de seus atos. Trata-se também de um vício compulsivo que tornar-se sua realidade, mesmo que ilusória.

Em um dado momento o indivíduo em estado mental totalmente manipulado por si mesmo, passa a pensar automaticamente em mentiras, como se a mesma fosse primordial para sua existência, neste momento o ser humano não é mais dono de seus pensamentos, tampouco de suas atitudes”.

Poderia bem começar com uma mentira, já pelo título, dizendo que este é de minha criação, mas não! Não usarei da hipocrisia para lhes falar.

Este (o titulo) é nome de um filme, (mas não entrarei em detalhes sobre ele), prosseguindo, diante de algumas pesquisas, e reflexões internas e pessoais descrevo-lhes algumas de minhas conclusões sobre o respectivo tema, assunto este que muito se reflete nos seres humanos, pois estes convivem diariamente com inoportuna palavra, usando-se do artifício causa e efeito, ou como queiram, ação e reação.

Casualmente as pessoas falam mentiras, as inventam, ora para justificar problemas pessoais ou sociais, como por exemplo por que chegou atrasado em um compromisso ou até mesmo mais tarde em casa, justificar falta de vontade, para conseguir algo que quer, mentem a idade, ou coisas que gostam (as vezes para impressionar alguém).

No entanto contar mentiras é um fato até aceito pela sociedade, “levante a mãe quem nunca contou uma”. Porém, o hábito de usá-la com frequência levou-me a uma conclusão fatídica, a mentira toma conta do cérebro humano como que não nos permitindo mais agir sem ates pensar em uma delas.

Mario Quintana dizia: A mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer!

Faz todo sentido, pois vocês caros leitores já pensaram porque ao contarem uma mentira preocupar-se com sua consequência é sempre desnecessário, tanto que, nem o fazem, apenas a dizem, pois bem, talvez não haja preocupação por não haver verdade, uma vez que é mentira, ela não existe, pelo menos não concretamente, levando me consideração que o abstrato estimula a imaginação,,, eis o ombro amigo da senhora mentira, tendo em vista que haja criatividade para a criar viu...

Eu diria inclusive que a mentira é tão pertinente que não há palavra ou sinônimo que á substitua, dado que ela existe em nosso vocabulário, é mais tenebroso quando infelizmente a mesma passa a existir em nossa vida.

Contradições a parte a mentira é um ato e não um fato, ou seria o contrário, entendendo que ela não existe, ela seria então abstrata, mas por outro lado tem efeitos concretos na vida do ser humano, percebo enfim, que esta, ou ela, ou a mentira em questão está incisa na vida das pessoas, e se livrar dela fácil não é não!

Trata-se de um vicio compulsivo, meus caros brinquem os que tiverem coragem, e percebam mais cedo ou mais tarde o quão impresso em determinados indivíduos ela esta!

Falaria mais, se tantas reflexões não me assoassem como uma mentira (o que de fato não é verdade, verdade?? É estranho falar em verdade quando o foco principal é o seu oposto, meio confuso as palavras finais, talvez as mesmas sejam uma mentira, ou seriam verdade, na “verdade”, isso não importa agora, haja visto que já tido sobre essa tal mentira que tanto manipula e persiste em existir em nosso dia-a-dia, sem mais por hoje, sem mais verdades, tampouco mentiras, despeço-me com um: Tenham todos um bom dia... ou melhor, uma boa noite, tratando-se da hora que já é,,, exatas 21:42 min. Mas quem garante que seja verdade não é mesmo!

Grata pela atenção! Faço a seguinte recomendação: juntem todas as suas mentiras e tentem se reencontrar em suas verdades.