quinta-feira, 19 de maio de 2011

O poder da pergunta


Meus Amigos, não é verdade que aprendemos muito mais quando perguntamos? Lembram quando fomos para a escola no primário que nossas mães falavam, “se não entender pergunte para a professora’ pois é, sempre que temos dúvida ou queremos confirmar um entendimento perguntamos não é mesmo?

Pois bem, eu sei que existem aquelas pessoas que perguntam para aparecer, os famosos chatos, mas não são destas pessoas que estaremos tratando neste espaço, inclusive podem recomendar este post para elas, caso vocês conheçam alguma pessoa com este perfil.

É muito importante sabe perguntar, há vários autores que tratam desde tema, e eles convergem para alguns pontos comuns sobre a importância das perguntas, como por exemplo:

A pergunta deve:

* Gerar ansiedade;
* Ser reflexiva, estimular pensamento;
* Incentivar a criatividade;
* Gerar novas perguntas;
* Criar possibilidades.

É claro que uma única pergunta não deve atender todos estes pontos, acredito que não seja possível, mas pelo menos um destes pontos deve atender, a menos que seja aquela pergunta que mencionamos no início que é para confirmar uma informação.

Outra convergência entre os autores é quanto a força da pergunta e até existe uma escala de força aceita por eles, segue a abaixo em ordem decrescente:

* Perguntas com a palavra COMO;
* Perguntas com a palavra POR QUE;
* Perguntas com a palavra O QUE;
* Perguntas com as palavras QUEM, QUANDO, ONDE;
* E por fim perguntas de SIM/NÃO.

As perguntas Como, Por que, O que, Quem, Quando, Onde, permite que a pessoa possa se expressar de forma mais livre, tanto seus pensamentos, como pontos de vista sobre o assunto, atendendo os requisitos citados anteriormente.

Já as perguntas Sim/Não, não dão esta liberdade, já que ou concorda ou discorda, não há espaço para justificativas e opiniões.

Existem pessoas que utilizam as palavras que dão força à pergunta, mas as utilizam para o mal, por exemplo, o chefe vai discutir um problema com o grupo e ele já começa com a seguinte pergunta ‘O que fizemos de errado e quem foi?’.

Apesar de estar usando as palavras O QUE e QUEM, esta pergunta deixa todos na defensiva e utilizarão respostas evasivas e estritamente defensivas que não irão solucionar o problema, e ele com certeza voltará a ocorrer, pois o chefe não esta interessado em saber sobre o problema e resolve-lo e sim encontrar um culpado.

Então o que deve ser perguntado? Acredito que vocês já começaram a pensar, virão com dá certo?

A melhor pergunta para atacar o problema deve ser “O que pode ter gerado este problema o que devemos fazer para que ele não ocorra mais?” Esta duas perguntas irão gerar um envolvimento das pessoas, estimulará a discussão e o debate, e as pessoas se comprometerão com a solução, porque ao permitir que as pessoas participem da solução estará aumentado as possibilidades de solução.

Mas ai tem outro ponto quanto a sua característica, se você é uma pessoa que procura culpados, não vai ser com duas perguntas que seus liderados passarão a confiar em você, ai o processo será um pouco mais moroso, já que você precisara resgatar a confiança deles.

Ao formular perguntas devemos ter cuidado para que elas não sejam consideradas ofensivas ou bloqueadoras – como a do exemplo acima – porque se isso acontecer o medo e a desconfiança se instalará no grupo e as possibilidades de conversas francas e sinceras acabará por completo.

Perguntas de qualidade geram vida de qualidade, vamos aprender a perguntar, porque pergunta não deveria ofender.