segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Abaixo ao preconceito estereotipado


Amanda Lemos

Hoje em dia é muito relativo e até mesmo arriscado dizer o que conscientiza ou o que aliena,isso porque depende muito dos olhos diversos do público que vê, e muitos de pouca informação.

Isso seria um retrato direto da globalização forçada. Talvez o mesmo fã de um telejornal seja também, e por que não, um admirador de filmes de ficção.

As telenovelas não são diferentes.
Muitas delas verdadeiras obras de arte e épicas da dramatização despertam suscitações de todos os lados. Crítcas, lágrimas, risos, elogios, imitações.

Abrem o rol de muitas discussões sociais, por vezes instala jargões eternos, dita modas temporárias e por si só acabam definindo uma identidade nacional.

Não se trata de um muro fechado voltado para a alienação, pelo contrário. Muitas vezes, apontam críticas a valores erróneos e dogmas da sociedade, e isto atualmente é feito em maior escala e mais as claras do que em tempos da censura.

Ouso dizer que há muitos telejornais que alienam mais do que telenovelas.

É claro que não se pode negar os verdadeiros ridículos que muitas delas expõem.
Vexames, baixarias de praxe como se a audiência só fosse sustentada por isso, e ousa-se dizer influência ao que tange a violência.

Mas novamente não se trata de alienação. Isso varia conforme as informações são passadas e como essas chegam aos olhos atentos dos telespectadores.

Acompanhar capítulo após capítulo pode ser, muitas vezes, o único momento de descanso de um cidadão após seu trabalho, seus afazeres domésticos e etc.

Não se deve alimentar um preconceito estereotipado que a novela se trata apenas de um verdadeiro ridículo.É vil, e estúpido dizer isso. Muitas dessas críticas partem até das pessoas que mais falam, mas , no entanto, são as que mais assistem.

Puro orgulho e ego burguês.

As telenovelas são expressões artísticas e muitas abordam temas interessantíssimos.
Devem ser admiridas e mais do que nunca, vistas com consciência.