terça-feira, 12 de abril de 2011

Pequena crônica sobre o amor


O amor é doce.

O amor é redondo. Não dá para imaginar o amor quadrado, tem que ser redondo, circular, sem inicio e fim definido.

O amor é liquido, mas também é sólido, e por vezes gasoso.

Além de cardíaco, o amor é hormonal, linfático e cerebral, mas, sobretudo é energia que flui da alma.

O amor não é feminino, também não é masculino, talvez seja femilino.

O amor é vermelho, quente, inflamável, ponto de combustão da vida, a sensação de sentir-se verdadeiramente vivo, de fazer tudo valer à pena.

Em forma de palavras, o amor, é um balsamo para a alma, em forma de carinho é um balsamo para o corpo.

O amor abre portas e sorrisos, provoca suspiros, fecha olhos, quebra gelo, abre mãos.
Incapaz de obedecer a regras, o amor sonha, abraça, chora, grita, beija, ri, canta, conforta, aquece.

O amor é quebradiço, às vezes resistente, mas não consegue medir forças com a indiferença.

Em silêncio o amor provoca ruidosas transformações nos apaixonados corações, e é grande o suficiente para caber no breve espaço de beijar.

O amor ultrapassa barreiras do idioma, raça, credo, distancia costumes, idade, medo e anda para frente, deixando rastros por onde passa.

Capaz de aprender e ensinar, o amor não tem razão, não faz planos, tão pouco julga.

O amor é falado e cantado em versos, chorado nos quartos escuros e confessado as estrelas.

Às vezes breve, o amor pode ser duradouro, mas nunca eterno…