Rita Lavoyer
Vida longa ao rei! Vida longa ao rei!
Deus salve o rei! Deus salve o rei!
A democracia de hoje é disfarce.
O escravo de hoje é moderno, se disfarça, ajoelha e reza. Aperta as mãos, bate nas costas, submete-se a capacho.
Proclame a sua república cada vez que sofrer golpes, desses acordados com as conveniências, as deles, aplaudidos e ecoados pelas criaturas bestiais.
Nos Quilombos reuniam-se humanos de raça.
Nos quirroubos reúnem-se os queijos, os culpados eternos pela proliferação dos ratos.
Oh, que lástima! Comem até a minha parte. Não gosto de queijo, mas tô muito aí, porque a minha casa não é república, nem restaurante, nem boteco. E esse alimento não faz parte do meu regime.
Proclame a sua república cada vez que sofrer golpes, desses acordados com as conveniências, as deles, aplaudidos e ecoados pelas criaturas bestiais.
Vida curta às réplicas. Vida curta às réplicas, senão o provisório se tornará permanente.
Hã? ???????????
Ah, esse é o meu espaço.
Estou cumprindo a minha missão: garantir a minha liberdade e o meu direito de cidadã - vou curtir um feriado kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Já que não tenho disponho de mordomia, a sujeira que me espere, acabarei com ela amanhã.
Vida longa aos rodos, aos baldes e às vassouras!
Oh, Deus! Oh, céus! Oh, vida! Cadê a minha goiabada?