terça-feira, 15 de novembro de 2011

Proclame a sua república


Rita Lavoyer

Vida longa ao rei! Vida longa ao rei!
Deus salve o rei! Deus salve o rei!

A democracia de hoje é disfarce.
O escravo de hoje é moderno, se disfarça, ajoelha e reza. Aperta as mãos, bate nas costas, submete-se a capacho.

Proclame a sua república cada vez que sofrer golpes, desses acordados com as conveniências, as deles, aplaudidos e ecoados pelas criaturas bestiais.

Nos Quilombos reuniam-se humanos de raça.
Nos quirroubos reúnem-se os queijos, os culpados eternos pela proliferação dos ratos.

Oh, que lástima! Comem até a minha parte. Não gosto de queijo, mas tô muito aí, porque a minha casa não é república, nem restaurante, nem boteco. E esse alimento não faz parte do meu regime.

Proclame a sua república cada vez que sofrer golpes, desses acordados com as conveniências, as deles, aplaudidos e ecoados pelas criaturas bestiais.

Vida curta às réplicas. Vida curta às réplicas, senão o provisório se tornará permanente.

Hã? ???????????

Ah, esse é o meu espaço.

Estou cumprindo a minha missão: garantir a minha liberdade e o meu direito de cidadã - vou curtir um feriado kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Já que não tenho disponho de mordomia, a sujeira que me espere, acabarei com ela amanhã.

Vida longa aos rodos, aos baldes e às vassouras!

Oh, Deus! Oh, céus! Oh, vida! Cadê a minha goiabada?