Luiz Alves
Se Deus criou ser mais encantador do que a mulher, guardou para si.
Ser de curvilíneas formas e instinto aguçado. Fêmea que a natureza quis te fazer matriz, sensual beleza que encanta o poeta, o pai, o filho e o espírito santo.
Equilibrio harmônico de beleza, coragem e inteligência, é capaz de ser mulher amante e mãe em um instante. A mulher pode chorar de alegria e rir de tristeza e, de súbito, transformar delicadeza em felina ira para defender sua cria.
Às vezes hormonal, flutua entre a razão e sensibilidade, explodindo em emoção, que deixa aflorar o cristalino da alma, sem expor fragilidade, apenas mostrando a pureza feminina de mulher. Por principio mulheres odeiam guerra.
Contradição única de mulher que sonha a realidade e vive sonhos concretos. Enxerga o oculto e faz que não vê a aparente evidencia. Muitas vezes, esconde coisas de si mesma para não magoar. Plural e singular multiplica-se no trabalho e se mantém exclusiva na paixão.
Mãe, esposa e amiga e ainda sobra tempo para simplesmente ser mulher. Simplesmente? Nada simples equilibrar ternura, amor incondicional, instinto, poder de sedução, se mantendo bela, frágil e sorridente. Frágil na aparência, forte nas atitudes.
Mãe, filha e avó, múltiplos papeis para um ser único, dotado de poderosa capacidade de mutação. Vida que no tempo avança, magia do novo encanto que a fase registra.
Tempo implacável que passa e deixa marcas, mas não apaga o encanto. Equilíbrio entre o viço da sensualidade e beleza madura que neutraliza a força do tempo.
Voz, formas e gestos que conquistam, encantam, enfeitiçam. Mulher soberano e controverso ser, fruto do milagre da criação. O mundo está em equilíbrio porque você existe, divina mulher.