sexta-feira, 27 de julho de 2012

E as disputas continuam


Pedro César Alves

Não sei – realmente não sei – o que o ser humano pensa sobre os seus irmãos, mas a única coisa que sei que são realmente desleais – e muito desleais, diga-se com os pés plenamente no chão. Ou seja: plenamente desleais em relação ao outro, principalmente em época de eleições, seja esta municipal, estadual ou federal. Explico – e exemplifico nas linhas a seguir, caro leitor (e muitos eleitores que passam os olhos por este texto).

Estamos numa época em que as disputas eleitorais estão às portas e agora notamos plenamente como existem mentes más. E, diga-se bem dito: muitas! Mentes que não pensam no melhor ao povo, mas pensam primeiramente em si – pensam simplesmente em deixar os seus possíveis concorrentes derrotados, na lona (como dizem por aí) antes de começarem a luta direta pelo voto. Seria justo pensar assim, ou não?

Dizem estes seres humanos que lutam pela democracia, pela transparência de tudo, pelos melhores esclarecimentos aos menos favorecidos e etc. e tal – mas eu, como simples observador (e através dos meus escritos registro o que acontece dentro da sociedade que pertenço – a sociedade araçatubense), não penso assim – posso até ser visto por alguns como errado, mas...

Penso que lutam pela complicação das mentes menos favorecidas – explico: se estes aceitarem o outro como está (estando este certo ou não – pois compete à Justiça Eleitoral tal determinação) e mostrar ao eleitor que o ‘seu’ pedido de voto, mediante suas propostas apresentadas, é o melhor naquele momento – eis aí o que é certo! Assim, creio eu, não haverá necessidade de ‘batalhas judiciais’ – basta apenas a batalha pessoal de convencer o eleitor a votar em si, em votar em sua proposta de trabalho para os próximos quatro anos.

As disputas sempre acontecerão – pois é justo, justíssimo. Justíssimo pelo ponto de vista de que o ser humano sempre quer mais (e vale lembrar que tenha muito nesta disputa o lado pessoal) e, como sempre digo – ainda bem que o ser humano quer sempre mais... E o querer mais – principalmente nesta hora – faz parte. Faz o mesmo crescer.

E não esqueça: eu também sou ‘político’, aliás – todos somos políticos, ou todos deveriam se achar político, pois em tudo na vida há política (apesar de pensar assim e de ver a vida assim, poucos agem assim – a grande maioria detesta política, apesar de precisarem de política). Mas a minha política maior é defender a liberdade de expressão, de imprensa. por exemplo. Apoiar alguém que defenda ideias interessantes é a nossa tendência – sempre.

E, para completar, digo: não sejamos covardes em apontar estas pessoas competentes; mas, por outro lado, sejamos coerentes em nossas palavras.
E, terminando estas linhas, vale deixar registrado o que muitos eleitores gostariam de registrar aos seus políticos de plantão (e não possuem espaço para isso) – tenho certeza:

- Senhores e senhoras candidatos, lutem pelo que acham certo, correto e esqueçam os seus concorrentes. Mostrem aos eleitores que Vossas Senhorias são capazes de fazer um pleito limpo, sem acusações e com boas propostas – pois os nossos ouvidos estão cheios de frases infundadas deixadas pelas últimas eleições – e não queremos, ao final desta campanha que estamos iniciando, permanecer com os mesmos dizeres; queremos menos palavras torpes, mas melhores soluções.